Entrevero de Rock no Morrison...

20/03/2011 - Bandas San-ho-zay e Paranóia

SAN-HO-ZAY, a Banda
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O Rockblues chapecoense nunca esteve tão aquecido desde que, em meados de 2006 sete amigos com afinidades musicais se reuniram e começaram a vasculhar as raizes em busca do som perfeito, era o Blues na sua essência surgindo com força total na região. Junte-se à guitarra SRV do Bencke, o Baixo de 5 cordas do Alemão, a cozinha do Marlon (todos xexes), os vocais do Tito(primeiro vocalista e atualmente em outra atividade) e da voz suave e aveludada da Michele (vocalista oficial) a gaita de boca com sua sonoridade que remete às raizes do blues... O resultado? O rock Blues com qualidade, pegada, suor e feeling



Os Bigodes & Dazantigas


O projeto Entrevero do Rock se movimenta e chega até o Morrison Rock’n Blues Bar. Sua primeira noite na casa nova aconteceu no domingo dia 03 de Outubro, depois das eleições. Agora vais ser no primeiro ou segundo domingo de cada mês, a partir das 19h. A primeira banda subiu ao palco lá pelas 20h., mas a festa começou lá pelas 19h e se estendeu até aproximadamente às 23h. Nesta edição, as duas bandas a se entreveirarem foram as chapecoenses ‘Os Bigodes’ e ‘Dazantigas’. Casa cheia e as bandas com todo gás. A primeira banda a subir ao palco foi Os Bigodes. Tocando músicas próprias num estilo que mistura ‘rock gaúcho’ e jovem guarda, além de uma leve passagem pelo mod sessentista, Os Bigodes apresentaram um belo repertório de releituras (versões) e cover’s de bandas que, particularmente, gostamos muito. Entre elas: The Kinks, The Small Faces e Lou Reed. A apresentação foi de muita energia e músicas bem tocadas. Desde a última apresentação que havia visto da banda, ela melhorou muito.


A segunda banda a subir no palco foi a Dazantigas. Banda de certa ‘estrada’ aqui na cidade, que ao exemplo dos Bigodes, tem um pé no ‘rock gaúcho’, algo de jovem guarda e de hard rock setentista. O ‘Daza’, como é chamada por alguns, fez uma apresentação empolgante, na maioria com suas próprias e ‘novas’ músicas. Destaque para o batera que tocou todas as músicas com muita energia e sem vacilar. A banda, como no caso dos Bigodes, também melhorou muito desde a última vez que eu tinha visto. O batera então, nem se fala! A banda ganhou força com a presença do ‘novo’ guitarrista, que trouxe um pouco do estilo ‘hard rock’ para a banda (bases e solos, além de timbres e distorções). Composições novas, mais energia e peso, caracterizam essa nova fase da banda.


Em suma, as duas bandas combinaram no estilo, dando certo ‘ar temático’ para a festa. O som estava bom e as bandas tocaram bem, priorizando, dentro da proposta do Entrevero, as músicas próprias. Pena eu ter esquecido a máquina fotográfica em casa. Agora, façamos força para que o espaço permaneça e o público compareça. A primeira experiência já foi muito boa. Um bom sinal. Já esperamos o próximo Entrevero, que, a princípio, será no início de Novembro. Até lá!


O Entrevero continua!


Herman ou Niko.

O Movimento

Conversando em bares e outros locais de convivência urbana, entre amigos e colegas de bandas de rock da cidade de Chapecó, surge a idéia de criar um movimento que resulte em um circuito entre as bandas chapecoenses que compõem músicas próprias, movimento este denominado “Entrevero de Rock”.
O Projeto contempla como objetivo principal criar um espaço de diálogo artístico-musical, incentivando a produção de composições próprias entre os artistas chapecoenses, fortalecendo o cenário musical do rock chapecoense e catarinense, bem como contribuir para a profissionalização das bandas.

Rock Xapecoense

Entrevero de Rock é um projeto para o fortalecimento do cenário do Rock Independente Chapecoense, tornando mais forte e visível o trabalho das bandas regionais que possuem composições próprias.
Assim como um prato típico regional que é composto por uma mistura de vários ingredientes que resultam em uma receita substanciosa e apreciada, por remeter a expressão regional utilizada para denominar uma mistura de pessoas que compartilham de um mesmo momento ou evento. Como citação do Vocabulário Sul-Rio-Grandense (1964): “Ouve grande entrevero de nossos animais com os do vizinho, que dificilmente conseguimos separá-los” (R. Corrêa).

A Razão...?

Rock é música e diversão, mas além disso, é comunicação, arte e atitude: “O rock é muito mais do que um tipo de música: ele se tornou uma maneira de ser, uma ótica da realidade, uma forma de comportamento”. (CHACON). Atualmente, para uma banda de rock que toca música própria e que dificilmente consegue gravar independente, sobreviver numa cidade como Chapecó, em que se incentivam modismos ou gêneros musicais contemplados pelo apelo comercial, é preciso mais do que vontade, trabalho e talento, é preciso estrutura, ou seja, condições para a manutenção das próprias bandas, bem como de sua produção autoral.

Shows Mensais

O movimento acontece com uma apresentação mensal no bar HANGAR,  de Chapecó, onde duas bandas apresentam suas composições ao publico, trocando experiências entre si. Durante essas apresentações é evidente a necessidade de um material de áudio que possa mostrar a identidade deste projeto, bem como apresentar e divulgar o trabalho autoral das bandas.